terça-feira, 30 de novembro de 2010

7- Mídia e a imposição Estética



                             Corpo ideal?!


Alta de 1,75m, magra com 50 Kg e cabelos compridos é o tipo ideal de mulher que a mídia prega. Mas quantas mulheres tem esse perfil no Brasil? Com certeza a maioria não, a realidade é outra. As propagandas, capas de revistas e outdoors mostram a mulher extremamente magra, digamos esqueléticas e isso causa certo incômodo nas mulheres, pois elas não são como as “moças das capas de revistas”.  Por que as mulheres “reais” não são garotas propagandas? Em seu livro a Sociedade do Espetáculo, Guy Debord fala que vivemos numa sociedade do espetáculo que transforma a realidade na irrealidade.
O paradoxo entre o modelo ideal de beleza cada vez mais magro, com pessoas reais cada vez mais obesas, é resolvido pelos meios de comunicação de uma forma simples e consumista: em todo veículo voltado para as mulheres há diversos anúncios de produtos dietéticos ou com valores calóricos reduzidos, além de matérias com dietas (muitas delas restritivas demais ou sem fundamento científico) e fórmulas milagrosas para emagrecimento.

É desta forma que as mulheres querem sentir aceitas pela sociedade, pois direta ou indiretamente sente-se excluída. Essa obsessão por ter o corpo magro começa a ser  idealizado não só pelas mulheres, mas pelas meninas na primeira fase da educação primária, confirma  “pesquisa australiana recente chegou à conclusão de que meninas de 6 anos podem ser vítimas de anorexia. A pesquisa foi realizada com meninas de 5 a 8 anos, que relataram desejarem ser mais magras, já que essa característica lhes traria maior aceitação social.”


BALLONE GJ. Anorexia Nervosa. In: PsiqWeb. Disponível na Internet em: . Acesso em 10 mar 2005.

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