quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Além de água e adubo

Hoje, ao molhar as plantas da minha mãe, percebi o quanto estavam bonitas e verdinhas. Os pingos de água, que caiam sobre elas, as deixavam mais sadias e, aparentemente, felizes. Percebi que o cuidado que minha mãe tem com elas vai além de dar água e adubo. O cuidado é importante, claro. Ela molhava e ainda molha as plantas duas vezes ao dia. Logo cedo e no final da tarde. Todo santo dia, praticamente. Virou hábito pra ela. Mas, quando tinha um compromisso, pedia para o meu irmão ou para eu molhar. Entretanto, quando esquecíamos... ihhhhh, a bronca era certa! Só lembrávamos quando escutávamos o portão de casa se abrindo. “Nossa, não molhamos as plantas!”

E quando as flores nasciam? Ah, a alegria era tanta que não existiam palavras! Ela logo me chamava: - “Filha, vem ver. Olha, o botão de rosa saiu.” O sorriso dela era tremendo. Não entendia esse amor. E sei que as plantas da minha mãe são sadias e bonitas porque ela dá algo além de água e adubo, dá amor.

Isso me lembra do amor de Deus para conosco. Às vezes, não entendemos os Seus planos pra nós. Ele nos dá água, faz vir sol sobre justos e injustos, como diz a Bíblia, mas, muitas vezes, não relacionamos muito profundamente com Ele e estamos em busca de algo que nos falta. Não investimos no nosso relacionamento com Deus. Algumas vezes, estamos em crise. Se deixássemos Deus cuidar de nós, seríamos mais felizes. Se estivermos dispostos a visitar Seu jardim, para sermos molhados, pelo menos, duas vezes ao dia, recebermos o sol necessário para o nosso crescimento, assim como as plantas têm sede dos cuidados do seu dono, nós já estaríamos preparados e Jesus já teria voltado. O que estamos esperando? O que estou esperando? O que você está esperando? Vá à fonte de toda sabedoria e graça. Hoje. Agora! Pois nEle você encontra mais do que água e adubo, encontra amor.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Professores reclamam de computador em aula

Foto: Gabriela Vizine
Papel, caneta, lápis e borracha são algumas das ferramentas mais comuns utilizadas em salas de aula. Porém, com as mudanças tecnológicas, em determinadas faculdades, o computador portátil tem sido usado por alguns alunos como um instrumento para anotação e gravação das aulas. Contudo, nem todos os professores permitem o uso do aparelho em sala. Alguns deles admitem o uso, dependendo da maneira como é empregado.

O professor Clênio de Moura dá aula para o curso de Educação Artística no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho. Para ele, o estudante pode usar o computador em sala desde que saiba como aproveitar o aparelho. “Se o aluno usa o notebook com sabedoria não há problema. Mas se eu vejo um estudante conectado à internet e fazendo outras coisas que não são da minha aula eu fecho o computador dele e dou falta”, declara.

O maior problema enfrentado pelos professores é o uso das redes sociais durante as aulas que induz a falta de atenção para a disciplina. A estudante Noelia Dutra conta que utiliza o computador na faculdade. Porém, ela procura evitar entrar em redes sociais durante as aulas, mas utiliza o aparelho para ganhar tempo. “Enquanto o professor explica alguma coisa, eu vou adiantando um trabalho no meu computador. Faço tudo para ganhar tempo”, explica a aluna que cursa o 3º ano de Publicidade e Propaganda no Unasp.

Esse fato explica a reclamação dos professores e a insistência em não permitir essa prática. Giselle Bernardo cursa o 3º ano de Educação Artística no Unasp. Ela diz que há muita reclamação da parte dos professores quando os computadores estão abertos em cima da mesa. “É difícil usar o notebook, porque os professores se queixam muito. No 1º ano eles até deixavam para copiar a matéria, mas hoje raramente isso acontece”, conta.

De acordo com o professor de Ensino Religioso Glauber Araújo, o uso do computador em sala de aula depende muito da disciplina, do curso e do aluno. “Cursos como Engenharia Civil, Comunicação Social e Sistemas para internet, por exemplo, o uso do aparelho é indispensável. Agora na minha matéria eu não aceito, pois não há necessidade”, afirma.

A opinião de Noelia se referindo que o uso do computador depende do aluno se assemelha com a de Araújo. Ela acredita que o problema não está no aluno utilizar o aparelho em sala de aula, e sim na maneira. “O notebook atrapalha quando não se sabe usá-lo”, opina.

Apesar dos contras, alguns professores ainda acreditam que há benefícios em utilizar o computador em sala de aula. “O aparelho possibilita o estudante a digitalizar os livros e colocá-los no computador que evita carregar aquele volume para as aulas”, diz Clênio de Moura.

Confira: http://abj-noticias.blogspot.com/2012/02/professores-reclamam-de-computador-em.html

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Aumenta incerteza sobre a definição do adversário de Obama

Os norte-americanos vão às urnas para a escolha do novo presidente dos Estados Unidos no dia 06 de novembro deste ano. Se Barack Obama é o nome certo do Partido Democrata – tentando a reeleição –, a disputa para representar o Partido Republicano está mais aberta do que nunca. A mais recente pesquisa de intenção de votos aponta Rick Santorum na liderança com 30%, superando pela primeira vez Mitt Romney, que ficou com 27% das intenções.

A arrancada para escolher o candidato republicado começou no dia 3 de janeiro e termina com a Convenção Nacional do Partido Republicano, nos dias 27 e 30 de agosto. Sete candidatos começaram a disputa pela indicação, mas apenas quatro – Mitt Romney, Newt Gingrich, Ron Paul e Rick Santorum – continuam na corrida. Desde o início, Mitt Romney liderou as pesquisas e venceu nos primeiros estados, mas nunca com grande vantagem. Assim, embora seja apontado como favorito, nenhum analista político dá como certa sua vitória.

A incerteza aumentou com a pesquisa que foi conduzida pela emissora de televisão CBS e pelo jornal The New York Times. O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum lidera as primárias em Michigan e é a primeira vez que passou a ter a preferência também em todo o país.

Os demais candidatos, Ron Paul e Newt Gingrich, estão mais atrás, com 12% e 10% das intenções de voto, respectivamente. Os quatro candidatos irão participar de um debate no dia 22 de fevereiro, organizado pela CNN, no sul do Arizona, no momento de maior indefinição por parte do eleitorado.


Confira: http://abj-noticias.blogspot.com/2012/02/aumenta-incerteza-sobre-definicao-do.html

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Exageros da imitação contribuem para a vaidade precoce

Que criança nunca calçou o sapato de salto alto da mãe, usou seu batom ou vestiu o terno do pai? Imitar os pais na infância é algo comum, porém, os exageros podem atrapalhar o desenvolvimento da criança e trazer problemas como a vaidade precoce.

Segundo a psicóloga Daniela Antória, o comportamento dos filhos em relação à preocupação com a estética exterior ou a identificação de uma intenção vaidosa deve ser observada pelos pais. “É essencial identificarmos o que está por traz dessa vaidade. Podemos considerar saudável, aquela preocupação estética que preserva o bem estar emocional da criança”, explica.

Além disso, ela deve ser observada também no ambiente escolar, pelos professores e responsáveis. Para Ester Klein, professora de Educação Infantil do Colégio Unasp, em Engenheiro Coelho, a vaidade não está longe dos pequenos e nem da sala de aula. Ela conta que na escola onde trabalha esse comportamento é perceptível nas crianças. “As meninas de quatro anos já passam batom. Elas falam, olha tia a cor do meu batom”, alarma-se.

Muitas vezes, os próprios pais acabam por influenciar, de forma inconsciente, esse tipo de comportamento em seus filhos.. Um exemplo disso é Nicole Pires, de 9 anos, que usa esmalte desde muito pequena. “Eu faço francesinha desde os cinco anos, minha mãe ou minha irmã que passam esmalte em mim,” conta.

Essa influência não acontece apenas em casa, mas também nas relações sociais e no âmbito escolar. Para Ester Klein, os pequenos acabam sendo influenciados de algum jeito. “Mesmo se a criança não tem exemplo em casa de vaidade, na escola acaba sendo influenciada pelos coleguinhas”, afirma.

Daniela Antório acredita que os pais devem estar preparados para orientar os filhos. Quando a criança passa a utilizar roupas de apelo sensual ou quando deixa de frequentar algum local por não se sentir bem vestida, é um sinal de alerta. "Os adultos devem manter sua atenção a essas reproduções, questinando-se quanto a sua participação e contribuição na percepção dessa criança", recomenda.

No entanto, a psicóloga explica que a imitação dos pais é saudável, pois faz parte de seu desenvolvimento. "Meninos ou meninas imitam, fantasiam e ensaiam ser ou sentir-se como aquele que lhe disponibiliza atenção, cuidado e afeto", ressalta. A observação dos pais a esses detalhes é essencial para que o crescimento do seu filho seja natural e benéfico.

Falta de informação prejudica coleta seletiva

Separar garrafa plástica, vidro e metal dos alimentos parece algo simples. Esse costume pode facilitar a trabalho de quem faz a coleta de lixo, mas nem todas as pessoas têm consciência dessa atitude e, por isso, não a praticam.

De acordo com o ambientalista Caetano Consolo, com a separação do lixo é possível evitar muitos males para a natureza e impedir futuros incidentes. “Fazendo a coleta seletiva você evita enchentes, doenças, contaminação da água potável, contaminação do solo e diminui a poluição visual”, explica.

Além disso, a redução dos resíduos que vão para lixões, aterros sanitários, ruas, rede de esgoto e mananciais é mais um dos benefícios para o meio ambiente.

A coleta seletiva pode se dar através de catadores comuns, empregados vinculados à empresas, em postos de troca, postos de entrega voluntária e através de coleta domiciliar. Consolo explica que a separação de materiais em casa pode ser feita sem muito esforço. Segundo ele, é necessário ter dois cestos de lixo disponíveis. “Um cesto para o lixo orgânico, que deve ficar em um local de difícil acesso para animais e bem tampado, e outro para o lixo que possivelmente poderá ser reciclado”, ensina. Já baterias e pilhas não devem ser jogadas no lixo junto com o material orgânico ou seletivo. “As baterias devem ser entregues em postos instalados em alguns bancos e supermercados para ser dado um destino final”.

Alisson Carvalho é coletor de lixo há um ano e cinco meses. Só depois de conhecer o trabalho ele valorizou a coleta e percebeu o quanto é importante para o meio ambiente. “Eu, antes, não dava importância. Sabia, mas não praticava”, confessa.

Ele acredita que muitos sabem o quão necessária é a coleta, porém, há um desinteresse em praticar. “Uma boa parte das pessoas não se preocupa. Elas têm informação sobre, mas não se interessam por coisas a respeito do ambiente”, lamenta.

O ambientalista discorda do ponto de vista de Alisson. Para ele, ainda falta conhecimento das pessoas sobre o assunto. “Infelizmente essas pessoas não possuem nem informações e nem consciência da importância da prática da coleta seletiva”, declara Consolo.

Essa falta de conhecimento e desinteresse não são apenas das pessoas, mas também dos comércios. “As empresas, de maneira geral, e o governo não dão tanta importância a essa questão, pois um bom programa de coleta seletiva envolve custos e poucos conseguem visualizar os benefícios de sua prática”, argumenta.

De acordo com Alisson, as pessoas precisam perceber a gravidade de não fazer o que é preciso. “A gente tem que fazer um pouquinho pela sociedade que vivemos. O lixo não tem culpa de estar ali. Se está fora do lixeiro é porque alguém colocou. Cada um deve fazer sua parte”, finaliza.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Por que não passar dos 27?

Em seu site, o cartunista Maurício Ricardo fez uma charge baseado na cantora Amy Whinehouse e em outros artistas conhecidos que chegaram aos 27 anos. Na charge, a cantora está com a aparência de drogada, bêbada, (característica normal que se apresentava diante das câmeras, revistas, entre outras mídias) com um copo de bebida alcoólica numa mão e um cigarro na outra. No começo, aparece ela cantando e dançando com o ritmo de sua música “Rehab”, mas com a paródia, “Cheguei a completar 27.” Em seguida, vão aparecendo nomes e fotos de cantores, artistas, com sua data de nascimento e morte, os quais fizeram muito sucesso no passado, mas que chegaram apenas aos 27 anos.

Na charge, Amy menciona os nomes desses cantores e que assim como ela chegaram aos 27, “eu vou, eu vou, eu vou”. A cantora não passou dos 27. Ela faleceu no dia 23 de julho de 2011, 22 dias antes de seu aniversário. No final, aparece sua foto com a data de nascimento e de falecimento.

O que me deixou intrigada não foi sua morte, porque não é tão incomum cantores e artistas falecer novos e por causa de drogas. O que me deixa incomodada é descobrir o porquê desse procedimento. O que será que acontece por trás das câmeras que não sabemos? O que a mídia não divulga? Será que existe algo que os cantores devem fazer para se tornar bem sucedidos? Não falo de pactos diabólicos, que algumas pessoas falam, mas me refiro a conduta de alguns famosos para conseguir o que querem. Será que eles são colocados a decidir por alguém que tem o poder de fazer-lhes “estrelas”? Será que o uso de drogas é o caminho para isso?

No seriado americano, One Tree Hill, aparece uma cena na segunda temporada onde Peyton, uma das personagens, é colocada na situação de escolher uma abertura no mundo da fama através de cantores que poderiam cantar em sua casa de show, mas com a condição de experimentar drogas. A personagem experimenta uma vez, porém, com os conselhos de amigos e por sentir-se arrependida, nunca mais aceita. Ela sofre consequências drásticas em relação ao sucesso da casa de música, pois o assessor, que lhe oferecera droga, corta os contatos com profissionais bem conhecidos no mundo da música.

Apesar de se tratar de uma série de ficção, tem alguma coisa real aí. Pode ser que no início da carreira, artistas “sofrem” essa pressão e por querer o sucesso se arriscam, usando a droga, talvez com o intuito de sair disso depois, mas apesar do sucesso alcançado acabaram falecendo com vício.

Outra explicação seria a busca pelo preenchimento do vazio. Todo o ser humano tem um vazio dentro de si. É necessário ser preenchido, mas não por coisas frívolas. Deve ser algo que vale a pena. Há certas coisas que só se encontra em algo maior que o ser humano. Deus. O homem busca o sucesso pelos caminhos errados e o resultado pode trazer consequências que não voltem mais. Consequências que não cheguem aos 27.

Confira a charge no http://charges.uol.com.br/2011/07/26/amy-winehouse-canta-rehab/?modo=baloes

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A base de tudo

O afro-americano Kevin Keith, 46 anos, aguarda sua condenação no corredor da morte. Kevin é acusado de invadir o apartamento de Marichell Chatman em Bucyrus, Ohio, nos Estados Unidos, e atirar contra seis pessoas que estavam no local. Além de Marichell, havia três crianças, uma delas sua filha, seu namorado e sua tia. Apenas duas crianças sobreviveram ao ataque. O crime foi cometido no dia 13 de fevereiro de 1994 e quatro meses depois, Kevin estava no corredor da morte.

Richard Warren, namorado de Marichell, disse que reconheceu Kevin quando estava no hospital, logo após o tiroteio, e que sua enfermeira, Amy Gimmets, foi assassinada por ele. A declaração de Richard ajudou a apressar a condenação de Kevin. Mas, só em 2007 os advogados de Kevin descobriram que esta enfermeira nunca trabalhou no hospital onde Richard tinha alegado. Algo estranho. Todas as conversas de Richard com a polícia foram destruídas. Segundo investigações, ainda não se sabe se Kevin é inocente ou culpado pelas mortes. Não há informação se ele está solto ou foi condenado.

Casos como o de Kevin Keith não são raros. Nos EUA, desde 1976 mais de 130 pessoas são liberadas dos corredores de morte, mostrando que a justiça americana pode errar, assim como outro país que tem pena de morte.

Possibilidade de um inocente ser condenado à morte é apenas um dos fatores relevantes para que a pena de morte seja banida. Não importa qual foi o delito que o indivíduo cometeu, o ser humano tem direito à vida, e a pena de morte nada mais é do que a violação deste direito.

E se for um político corrupto? As pessoas, naturalmente, já têm a tendência de odiar os políticos sem fazer nada, e quando pegos passando a mão no dinheiro público o povo fica irado e quer que eles morram. Reação comum aqui no Brasil. Existe uma dificuldade em analisar os casos. À justiça, no Brasil, nem sempre é competente no sentido de investigar e apurar os fatos. Exige tempo, dedicação e jogo limpo. Infelizmente, a justiça brasileira é duvidosa e acaba sendo incapaz de fazer um julgamento sensato. Há muito mistério por trás da política que nem sempre dá para investigar.

Além da falha na justiça e violação do direito à vida, economicamente falando, é muito mais caro usar alguns métodos de pena de morte do que sustentar o indivíduo preso. Por exemplo, nos EUA, gastam-se cerca de dois milhões de dólares para executar uma pessoa. Este dinheiro poderia ser muito útil no sistema de saúde e educação. Investir na educação, na base do indivíduo, poderia ser um bom começo para dar às crianças uma boa estrutura para que não sejam penalizadas quando adultos.